A obesidade é um problema que atinge grande parte da população. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem atingido maior índice de obesidade nos últimos treze anos. A pesquisa mostra que número de obesos no país aumentou 67,8% entre 2006 e 2018.

Uma das soluções mais comuns e procuradas para a obesidade mórbida é a cirurgia bariátrica, conhecida também como cirurgia de redução de estômago. Ela é feita em casos extremos, quando o paciente não consegue mais reduzir o seu peso sozinho. Esse tipo de cirurgia pode acarretar complicações a curto e longo prazo. Por isso, é necessário seguir à risca as orientações do médico.

A rápida perda de peso vem acompanhada também pela perda de massa muscular o que faz necessário o uso da suplementação pós-cirurgia para bons resultados.

A mudança nos hábitos alimentares é radical, diminuindo consideravelmente a quantidade de alimentos ingeridos, além de afetar também a digestão e absorção de nutrientes. A falta deles pode desencadear diversos problemas como perda de massa magra, baixa imunidade, enfraquecimento das unhas e queda de cabelo, entre outros. Para que tais complicações sejam evitadas, a suplementação é indicada para complementar a alimentação.

A maior deficiência de micronutrientes em pacientes que realizam esse tipo de cirurgia, destacam-se as vitaminas A, E, K, D, B1, B12 e os minerais ferro, cálcio, cobre e zinco. Desta forma, algumas das suplementações mais indicadas são:

Ferro – Quando a quantidade de ferro está com deficiência no organismo pode causar uma anemia, pois vários mecanismos do corpo estão ligados a ele, além de fortalecer a imunidade;

Cálcio – O cálcio é necessário para manter a saúde dos ossos, no funcionamento neuromuscular e no metabolismo energético;

Vitamina B12 – Auxilia no funcionamento do sistema imune no metabolismo energético e no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras;

Vitamina D - Auxilia o seu sistema imunológico, no funcionamento do sistema muscular e absorção de cálcio e fósforo.

Ressaltamos que o consumo, tipo, quantidade e frequência devem ser estabelecidos pelo médico, pois variam de acordo com o tipo de cirurgia e caso de cada paciente.

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